Roraimeira pega carona nas Conferências de Cultura

O documentário foi exibido dia 10/10 no município de Pacaraima, fronteira com a Venezuela, e no dia 14/10, na sede do município de Rorainópolis, fronteira com o Estado do Amazonas. É sempre uma oportunidade de mostrar o documentário, que já foi exibido em todo o Brasil, mas que precisa ser conhecido principalmente pelos roraimenses.

A programação das Conferências Municipais de Cultura é recheada com manifestações artísticas locais e o documentário é sempre uma opção audiovisual no intervalo dos debates e proposições das conferências.

Surpreendentemente em todos os municípios por onde passei como facilitador das Conferências, sempre teve alguma pessoa que assistiu ao filme pela televisão e outras que já ouviram falar sobre o documentário. Uma prova de que a TV Brasil, rede de televisão pública tem uma audiência considerável, especialmente entre as pessoas que atuam na área educacional e cultural.

Nos municípios onde não foi possível exibir o documentário, como Caroebe, São Luiz e São João da Baliza, fiz questão de deixar uma cópia nas escolas ou com estudantes universitários, que se interessaram pelo trabalho.

Espero que o documentário estimule a valorização não apenas do Movimento Roraimeira, mas de todas as formas de expressões artísticas locais, especialmente agora nessa onda de profissionalismo que impulsiona os produtores culturais locais a apostarem nas suas artes.

Exemplos disso são às diversas conquistas recentes, como a do jornalista Edgar Borges, um dos 10 contemplados no Projeto ‘Bolsa Literária Funarte’, após concorrer coma mais de 1000 projetos para produção de um livro. Temos a conquista da comunicóloga Adriana Amorin, que vai produzir um trabalho de fotografia com jovens da Casa de Timóteo, após ganhar edital nacional Interações Estéticas, do Ministério da Cultura.

Destaco também o grupo Fibras Tensas, que participou do Roraimeira – expressão amazônica, e acaba de ganhar o prêmio Klauss Viana da FUNARTE para montar o espetáculo Cruviana. Temos o exemplo também do Marcelo Tito que vai exibir suas super obras de arte, feitas com ferro velho, juntamente com Marcelo Seixas, que vai expor suas super fotografias no Projeto Amazônia das Artes, em estados da região Norte.

Temos recentemente o exemplo do Trio Roraimeira e da cantora Euterpe que venceram o concurso regional da Funarte para produzir um cd e realizar turnês pelo interior do Estado. Sem falar na seleção do poeta Eliakin Rufino para produção de um DVD por meio do Projeto Itaú Cultural.

Espero que os bons ventos continuem soprando para o extremo norte e que agora os fazedores culturais de todos os municípios aproveitem as conferências para revelar seus anseios e que essas conquistas inspirem os que apostam na arte, como instrumento de transformação individual e coletiva.

Vamos lá Roraima!!

Thiago Briglia

Comentários Roraimeira - expressão amazônica


Comentários recebidos no e-mail do blog DocTV Roraimeira. Informo que o documentário não está disponível para distribuição, por conta de contrato com Ministério da Cultura. Mas estamos dispostos a exibí-los em comunidades, escolas, instituições e outros que queiram promover sessão-debate.

Mayra Celina
Primeiramente, parabenizo toda equipe de produção do video-documentário, um belíssimo trabalho que com certeza marca uma história de Roraima.Também agradeço, pois o vídeo, nos ajuda na nossa valorização cultural, dos povos indígenas. Sou índia wapichana!

Rose Fróz

Parabens a todos vcs, roraimenses de nascimento ou de coração não importa o importante é o amor q sentem por essa terra linda e abençoada eu tbem amo a minha terra! Onde posso encontrar os cds dos artista locais?

Paula Lopes
Olá... Sou uma assumidada amante desta terra Maravilhosa e explendorosa que é Roraima, gostaria de receber uma amostra deste material tão rico em informações sobre meu estado.

Ellen Carmen
Meus amigos, sinto-me orgulhosa de ter visto um trabalho tão bem elaborado. Acertaram no tema, na trilha, na fotografia, no roteiro e na direção. Cláudio, o amor pelo que fazemos resulta em honras merecidas. Thiago, seu carisma ficou estampado! Sucesso!!

Ilyana Magalhães
Meu caro jovem!
Parabens pelo sucesso do documentário, fiquei muito emocionada mesmo!durante toda apresentação, foi realmente maravilhoso ter tido a oportunidade de ter presenciado toda aquela eforia, em fim, Roraima merece esse talento!
Beijos!


Luiz Valério
O Documentário Roraimeira ficou simplesmente impecável. Foi emocionante ver o auditório do Palácio da Cultura completamente lotado, como não havia visto ainda para um evento como aquele. Thiago, você e toda a equipe que trabalhou na realização do documentário estão de parabéns. Vou aguardar a exibição no Cine Sesc. Ei, seguindo a sugestão do Edgar Borges, tentem manter o blog altualizado. Este site também está um primor.


Neire Oliveira
adorei o documentario.
parabens
sou aluna do 4 semestre de gestao publica da faculdade ATUAL.
estive ai no cine na exibicão.

beijos

Representações "Roraimeira"


A estréia do Roraimeira - expressão amazônica em rede nacional vem carregada de simbolismo para o grupo cultural, que completa 25 anos, para mim, enquanto produtor despertado para a arte como agente transformador, para Roraima, num momento em que se busca uma política cultural eficaz e para cada um que reage diante do filme.

Para alguns o documentário representa uma identificação fascinante com a cultura Roraimeira. Para outros um registro histórico relevante, para outros, uma repulsa a proposta do Movimento e do próprio documentário, e para outros e outros uma série de representações distintas que a meu ver caracterizam um trabalho artístico.

A idéia de que o documentário representa um recorte de uma realidade transcendental à linguagem cinematográfica me tranqüiliza no sentido de não ter que explicar tudo, nem ter a obrigação de passar tudo como ‘verdade’.

A possibilidade do olhar como diretor em relação ao tema Roraimeira foi o grande barato de ter produzido este documentário. A interação orgânica com os personagens, a vivência com a equipe de produção e o compromisso com uma mensagem positiva é o que me fez mais apaixonado por esse projeto e por essa linguagem.

O DocTV proporciona a livre expressão de pensamento na linguagem cinematográfica, pelo viés do documentário. Viabiliza uma grana relativamente boa para o perfil dos projetos selecionados em todos os Estados e mais, garante a exibição em TV Pública para o país inteiro.

Esse reflexo da democracia e do interesse por perceber o Brasil, a partir de visões distintas em cada recanto do país é a grande sacada deste programa do governo federal. E por isso temos que aprender a aplaudir quando a gestão pública funciona.

Parabéns a Coordenação do Programa DOCTV! Que outros programas públicos possam seguir um modelo eficaz na busca da afirmação do poder público como agente promotor do exercício da cidadania e da qualidade de vida.

Parabéns a equipe que apostou nesse trabalho! Parabéns aos que ‘fizemos’ este documentário! Parabéns aos que dedicaram 52 minutos pra prestigiar o filme! Parabéns aos que não se contentaram em só assistir e comentaram, criticaram e pesquisaram mais sobre o processo do documentário e sobre o Roraimeira.

Que os parabéns soem como um obrigado sincero por reagirem ao documentário!

Thiago Chaves Briglia

Ah Roraimeira...


Quantas lembranças, quantas bandeiras, quantas emoções! Com o nascimento do filme, muito fui questionado sobre o motivo desse tema para o doctv. Depois de uma noite maravilhosa de pré-estréia, de uma interação orgânica do público com o documentário, não vejo mais necessidade de explicar.

Tá registrado e pronto, mas não e ponto... É uma pequena parte desse Movimento Cultural de extrema relevância nessa construção contínua de uma Identidade, de uma referência. Há provas de que ela é regional, mas ela é muito plural. É ‘glocal’.

Quem não se identifica com esse referencial? Quem não lembra de Roraimeira, de Makunaimando, de Cidade do Campo pra referenciar a musicalidade regional. Temos muito mais ainda!

O trio que já foi chamado ‘Regionalíssima Trindade’ é uma base imortalizada pelos produtos culturais gerados e pela perseverança, afinal são 25 anos. Mas a extensão do saber, do ideal e do fazer está em cada um de nós, sem nem a gente querer.

É como querer não crer, sem o fundamento do perceber, do sentir, do viver. O Roraimeira está aí, mais vivo do que nunca, pra gente ver, refletir e verter em nossos pensamentos, sentimentos e devaneios a sensação de fazer parte e de dizer... eu sou de Roraima, até mesmo sem ser.

Thiago Chaves Briglia


AVISO - Datas de Exibição do Documentário -----------------------

27.08.2009 (quinta-feira)
22h na TV Brasil - Canal 2 - Exibição Nacional

28.08.2009 (sexta-feira)
16h na UNIVIRR

31.08.2009 (segunda-feira)
19h no Cine Sesc


Sinopse do filme

Aborda o movimento cultural Roraimeira, surgido nos anos 80, para formar uma expressiva cena artística popular amazônica.

O filme apresenta o Movimento Cultural que por meio da música, das artes visuais, da dança, da literatura e da fotografia originou a cena artística de cunho regionalista a partir dos anos 80 em Roraima. Mergulha na memória de três personagens centrais – Eliakin, Neuber e Zeca, que são levados a lugares que inspiraram as músicas regionais de grande popularidade no início do movimento cultural.

A partir da lembrança do trio Roraimeira, como são conhecidos os personagens, o documentário procura entender o nível de influência do movimento cultural na formação da identidade cultural roraimense.

A bandeira da preservação ambiental e valorização da cultura indígena aliadas a um som ‘caliente’ que mistura ritmos caribenhos,

amazônicos e nordestinos revelam uma peculiaridade apresentada no documentário em músicas consideradas ‘hits’ do Roraimeira.

A zoodança é um dos destaques do documentário, pois apresenta de forma plástica e orgânica a interação do homem com o meio, tendo como elemento primordial a reprodução do comportamento de animais amazônicos.

O média-metragem foi produzido por meio do Programa DocTV, que Fomenta a Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro – DOCTV nasceu em 2003, como política da Secretaria do Audiovisual voltada à produção de documentários e à TV Pública. O DOCTV atua em toda a cadeia produtiva do documentário, criando ambientes de mercado, auxiliando na formação de profissionais, garantindo a regionalização da produção e a difusão do conteúdo em âmbito nacional. Todos os estados participam do Programa por meio de suas TVs ou Instituições Públicas em associação com a produção independente, formando a Rede DOCTV.

Em Roraima o DocTV foi produzido em parceria com a UNIVIRR – Universidade Virtual de Roraima, ABEPEC – Associação Brasileira de Emissoras Públicas, Educativas e Culturais.


Ficha Técnica


Direção
Thiago Chaves Briglia

Roteiro
Thiago Chaves Briglia
Cláudio Chaves Lavôr

Produção Executiva
Carlo Wagner Santana
César Santana

Produção
Gersika Nascimento
Cláudio Chaves Lavôr

Direção de Fotografia/ Still
Jorge Macêdo

Direção Musical / Som Direto
Cláudio Chaves Lavôr

Montagem / Final Cut
Jardel Magrão

Câmera / Fotografia Adicional
Charles Wellington
Emakson Sarmento

Imagens Adicionais
Laurismar Sampaio
Mauro Gruber

Assistente de Câmera
Jander Oliveira
Laudmar Sampaio

Assistente de Som Direto
Frank “B. Zion”

Áudio / Mixagem
Biosphere Studio

Arte Final
Ed Andrade Jr.

Web Designer
Márcio Chaves Lavôr

Participações Especiais
Eliakin Rufino
Neuber Uchôa
Nilson Chaves
Vânia Coelho
Zeca Preto

Artistas Convidados
Alfredo Rolins
Aluísio Silva
Amaury Gomes
Carmézia Macuxi
Eliezer Rufino
Euterpe
Júnior Caçari
Osíris Uchôa
Serginho Barros
Shirley Cantoria

Zoodança
Márcio Costa (coreógrafo - Cia Master Class)
Florença Lindey (apoio técnico)
Michelle Souza
Nathana Lindey
Claudir Cruz
Thiago Pharias

Produção adicional do Encontro Cultural

Evandro Araújo
Gabrielle Moreno
Isaias Miliano
Gean Queiroz
Johnatan Flett
Kelly Brilhante
Mâna

Som/ Iluminação do Encontro Cultural

Evandro Lima
Sérgio Barreiro
Walclides Pantoja “Mumu”


Apoio Cultural
Auto Posto Sol Nascente
APTSM – Associação do Programa da T.I. São Marcos
Bebidas Água Boa
CIR - Conselho Indígena de Roraima
Comunidade Indígena Perdiz (Maloca do Perdiz)
Corpo de Bombeiros RR
Departamento de Cultura-RR
DVD Cine
Femact
FUNAI
Grupo Perin
Hotel Barrudada
Panificadora Pão-de-ló
Porto Tur
Sebrae-RR
Secretaria de Educação, Cultura e Desportos
Secretaria da Promoção Humana e Desenvolvimento
Sesc- RR
TV Ativa 20
Biosphere Records – RR


Letras das Músicas


1 - RORAIMEIRA (Zeca Preto)

te achei na grande América do sul
quero atos que me falem só de ti
e em tua forma bela e selvagem
entre os dedos o teu barro o teu chão
e em tuas férteis terras enraizar
a semente do poeta Eliakin
nos seus versos inerentes ao amor
aves ruflam num arribe musical, musical
os teus seios grandes serras,
grandes lagos são os teus olhos
tua boca dourada, Tepequém, Suapi
terra do Caracaranã, do caju, seriguela
do buriti, do caxiri, Bem- Querer
dos arraiais, do meu HI-FI,
da morena bonita do aroma de patchully
da morena bonita do aroma de patchully
o teu importante rio chamado branco
sem preconceito em um negro ele aflui
és Alice neste país tropical,
de um cruzeiro norteando as estrelas
norte forte macuxi Roraimeira
da coragem, raça, força garimpeira
cunhantã roceira, tão faceira
diamante ouro, amo-te poeira, poeira...


2 - MAKUNAIMANDO (Zeca Preto / Neuber Uchôa)

cai o sol na terra de makunaima
boa vista no céu, lua cheia de mel
sobe a serra de Pacaraima
eu sou de Roraima
surubim, tucunaré, piramutaba
sou pedra pintada, buriti, bacaba
Caracaranã, farinha d’água, tucumã
curumim te espera cunhantã
um boto cantando no rio
beiju de caboco no cio
parixara na roda de abril, se abriu
linha fina no meu jandiá
carne seca, xibé, aluá
jiquitaia, caxiri, taperebá...


3 - CRUVIANA (Neuber Uchôa)

Muito prazer
Estou aqui pra dizer
Que canto pra minha aldeia
Sou parte da teia
Da aranha sou par
E como rio que me banha que te manha
É branco do mesmo trigo
Eu sou o cio da tribo
E posso até fecundar
Meu xibé com carne seca te provoca
Minha damorida queima e te ensopa
Meu café na rede me capitiana
Tua tez me cruviana


4 - TUDO ÍNDIO (Eliakin Rufino)

Eu conheço wapixana que mora no treze
E ele sabe de outros cem
Que também moram lá
Muita gente índia, muita gente
No conselho indigenista
Macuxi de São Vicente
Tudo índio, tudo parente
Em cada bairro da cidade
Cada tribo tem o seu representante
Os tuxauas se reúnem
Toda semana
Na Associação do Asa Branca
Tudo índio, tudo parente
Eu conheço Yanomami que vende sorvete
E um pedreiro Taurepang que vive de biscate
As mulheres índias,
Longe da maloca e da floresta
Sobrevivem como desempregadas domésticas
E os milhares de meninos e meninas
Fazem papel de índio no Boi
Durante as festas juninas
Tudo índio, tudo parente

5 - DO NORTE (Zeca Preto / Eliakin Rufino)

sigo o meu destino de nortista
sou peixe-boi, arara, onça pintada, preguiça
eu pertenço a tribo dos artistas
sou músico, poeta, equilibrista, passista
não põe tua canoa atrás da minha porque
eu sei, você vai se alagar ligeiro
eu sou do norte e de canoa
viajo o mundo inteiro
paçoca com banana, sombra,
sol buritizeiro
mas esse cheiro de peixe
esse embalo de rede, rede
esse jeito de ser do norte...

6 - BAIANGO (Neuber Uchôa)

A medida da braça
A graça de te querer
O xamego na praça
Não pede pra esconder você
Você com esse seu jeito de ser
Daqui pra melhor
Tudo pra te ter
Mas sem você perceber
O meu coração quer saber
Se o teu coração bate quando me ver
Tudo em mim pede o teu bem-querer
Tudo em mim quer você


7 - O QUE É (Zeca Preto / Neuber Uchôa)

eu não sei se é carimbó, baião
ou muito menos salsa,
cheiro verde pra te agradar
marabaixo pra te conquistar
eu só sei é simples como o chão do Waldemar
é grande como a nossa floresta, floresta
eu não sei não sei que é carimbó, baião
ou muito menos salsa,
cheiro verde pra te agradar
marabaixo pra te conquistar
eu só sei é simples como o chão do Waldemar
é grande como a nossa floresta a a
pode ser coco, maxixe, até vanerão
samba de roda, merengue , toada, e canção
bota farinha na cuia do teu chimarrão
traz a paçoca pra roda do teu coração


8 - UNIVERSAL (Eliakin Rufino)

Eu não quer ser universal
eu quero ser local
eu quero ser do fundo
do fundo do quintal
Não quero ser do globo
eu quero ser da gleba
eu quero ser da tribo
eu quero ser da terra
Não quero ser da telinha
nem quero ser do telão
eu quero ser da farinha
eu quero ser do pirão
"Caboquinho meu amor
arranja um pra mim
ando roxo pra pegar
unzinho assim
o diabo foi-se embora
e não quiz me dar
vou juntar meu dinheirinho
pra poder comprar"


Glossário


Afuá:
Localidade pesqueira no Amapá

Amazonas, Uraricoera, Cauamé, Parima, Amajari, Anauá, Tocantins: Rios da Amazônia

Baiango: Baião e Tango

Boca da Mata: Comunidade indígena do norte de Roraima

Boto: Mamífero aquático da região amazônica

Buriti, Uxi, Caju, Mangaba: Frutas da Amazônia

BV: forma abreviada de Boa Vista

Caburaí: O ponto mais setentrional do Brasil

Capitiana: Rede artesanal em couro bovino

Capivara, Tamanduá, Paca: Animais da Amazônia

Carimbó: Ritmo da região amazônica, com freqüência no Pará

Chibé: Iguaria composta apenas de água e farinha.

Cruviana: Vento frio da madrugada

Cunhã: Mulher

Cunhantã, Curumim: Menina e menino respectivamente

Curupira, Pererê: Figuras mitológicas da amazônia

Damurida: Prato típico da culinária indígena roraimense

Jabuti, Tamanduá, Guariba: Animais da Amazônia

Jaraqui, Cará, Tambaqui, Piramutaba: Peixes da Amazônia

Jiquitáia: Pimenta malagueta torrada e moída.

Makunáima: Entidade da mitologia macuxi

Mandioca: Alimento principal dos povos da Amazônia

Maniçoba, Tacacá: Pratos típicos da culinária paraense

Marabitana: Índios das margens do rio Negro

Maracá: Estação ecológica de Roraima

Pacaraima: Cordilheira que divide o Brasil da Venezuela

Paçoca: Prato típico da culinária roraimense

Pajé: Lider espiritual dos povos indígenas da Amazônia

Parintintin: Povo indígena da Amazônia

Parixara: Dança indígena de Roraima

Piracema: Migração anual de cardumes rio acima para desova

Pororoca: Grande onda de maré alta que sobe o rio

São Vicente, Asa Branca, Treze (de setembro): Bairros de Boa Vista

Tucupi: Destilado da mandioca

Ubá: Canoa construída em única tora de madeira

Urucará: Cachoeira do rio Uraricoera, ao norte de Roraima

Waldemar: Maestro paraense Waldemar Henrique

Waymir-Atroari, Macuxi, Wapixana, Yanomami: Povos indígenas da Amazônia

Zarabatana: Instrumento de caça indígena